No blog a estreia de uma nova colaborada no Cotidiano Médico nossa psicóloga Ana Lúcia, com posts periódicos abordando diversos assuntos, nos mantendo informada e nos auxiliando sempre que possível, e já temos um post bem interessante, será que nós mamães sabemos a importância da estimulação precoce? Vamos conferir e tirar algumas de nossas dúvidas.
A
IMPORTÂNCIA DA ESTIMULAÇÃO PRECOCE
Os primeiros anos de vida de uma criança é um
período onde ocorrem diversas modificações importantes e características
do desenvolvimento das habilidades cognitivas e motoras.
A estimulação precoce tem o objetivo de evitar ou
minimizar os distúrbios do desenvolvimento neuropsicomotor e possibilitar à
criança desenvolver-se em todo seu potencial.
A intervenção precoce baseia-se em exercícios que
visam o desenvolvimento da criança de acordo com a fase em que ela se encontra.
Assim, programa-se um conjunto de atividades destinadas a proporciona-la, nos
primeiros anos de vida, o alcance do pleno desenvolvimento, por isso elas devem
ser de caráter global, ou seja, percebendo a criança como um ser
biopsicossocial. A estimulação visual, auditiva, percepção do seu corpo,
do corpo do outro e sua relação, do espaço e do tempo e de seus movimentos,
devem estar incorporados aos objetivos dos pais que está em contato com o bebê,
além da presença e participação de toda família, para que essa
estimulação seja realizada de forma contínua e em conjunto. Estimulando a
criança abre-se um leque de oportunidades para experiências que a fará
explorar, experimentar, movimentar-se e deslocar-se, tocar, perceber e
comparar, entrar, sair, compor e desfazer, enfim adquirir habilidades e
entender o que ocorre ao seu redor
Com a estimulação precoce podemos
minimizar efeitos que possam surgir e observar atrasos no desenvolvimento, com
a prevenção primária,
onde aqui as suas ações podem ser as mais variadas, sempre que envolvam
estratégias efetivas, destinadas a propiciar o sadio e normal desenvolvimento
da criança e a melhoria e estabilidade do ambiente familiar. Assim, na fase do
desenvolvimento pré-natal, destaca-se a importância da assistência, tanto
médica como psicológica da gestante; a prevenção dos fatores de risco; a
preparação psicológica para o parto e do efetivo do desenvolvimento do papel de
pai e de mãe junto à criança que irá nascer, destacam-se também a prevenção dos
fatores de risco pertinentes e os benefícios emocionais e estimuladores do
aleitamento materno, sem descurar de suas vantagens para o crescimento físico
da criança. Já na prevenção secundária, as
sugestões indicadas para este nível, dirigem-se, sobretudo à detecção precoce
dos fatores de risco que estão incidindo negativamente no desenvolvimento
infantil e aí provocando condições de vulnerabilidade, tanto orgânicas como
psicológicas. Vale destacar a importância de efetuarem-se avaliações periódicas
do desenvolvimento da criança, para proceder oportunamente à eliminação de tais
fatores e também seus efeitos, mediante o emprego de estratégias de intervenção
apropriadas. No período pré-natal, poderá ser descoberta precocemente toda variedade de fatores de risco susceptível de
comprometer a saúde da gestante e do novo ser em formação. E por ultimo a
prevenção
terciária, onde a principal
sugestão para as ações relativas a este nível dirige-se mais aos efeitos dos
fatores de risco do que à sua identificação. E válido, portanto, avaliação
contínua, acompanhada de oportuna intervenção de tais efeitos que se manifestam
nas variadas formas de distúrbios no desenvolvimento. Esta orientação justifica-se
pelo fato de que, em poucos casos, os fatores de risco desaparecem ou perdem
sua intensidade, persistindo, contudo, sequelas de maneira ativa e duradoura.
Destaca-se, uma vez mais, neste
nível de prevenção, o papel determinante da família, tanto nuclear como
estendida, e também de outras crianças, como co-terapeutas no processo de
diagnóstico-intervenção.
Conclui-se então que estimular a
criança na primeira infância, ajuda a estabelecer um vinculo com o ambiente que
é novo para ela, ajudando no desenvolvimento para uma evolução
da dependência absoluta para a independência a partir das interações primitivas
do bebê com o ambiente, em primeira instância com a mãe. As interações mãe-bebê
são o ponto básico a partir do qual se organizarão as relações com o mundo,
elemento principal na constituição do sujeito. Nessa interação adequada, com os
pais devidamente orientados e fortalecidos, a criança terá elementos e
condições de um desenvolvimento absolutamente condigno, e caso apresente alguma
necessidade especial, a intervenção ajudara para o seu melhor
desenvolvimento, considerando as suas limitações, para que possa crescer
como um ser integrado e com noções claras e reais do eu, do outro e da
realidade.
Ana Lúcia Xavier do Nascimento
Psicóloga Clínica CRP 13/5804
Ana Lúcia Xavier do
NascimentoPsicóloga clinica, Psicóloga especialista da clinica Interser - João Pessoa PB,
email: aninhaxavier_@hotmail.com
Contato: 3222-7177
Parabéns Aninha por mais esta vitória. Competência é o não te falta, continue a pessoa maravilhosa que és, profissional e estudiosa pois pois quando praticamos estas virtudes nosso reconhecimento aparece...somos valorizadas. Um grande abraço. Jozélia
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