Problemas de tireoide na gravidez como tratar

Antes de engravidar de Vitória, havia descoberto um nodulo (pequeno) na tireoide e como sempre saiu lendo de um tudo no Google, foi quando vi que isso poderia me impedir de engravidar ou no caso de uma gestação correr o risco de perder meu bebê, fiquei um pouco assustada mas minha ginecologista como um anjo me acalmou e explicou que existiam diversos casos e que basicamente não aconteceria comigo diante um tratamento, não cheguei a iniciar o tratamento pois havia descoberto que estava grávida.

Acredito que por isso tenha conseguido engravidar, afinal a gente acaba relaxando e se preocupando com a saúde e os riscos, nada serio, alguns exames remédios e to aqui boazinha e Vitória vendendo saúde, mas é sempre bom ficarmos de olho, trouxe uma matéria bem interessante falando sobre o problema e o que pode ocasionar. Vale a pena conferir!




“Cansaço, quadros depressivos, desânimo, falta de concentração e excesso de peso podem ser indicações de uma doença que afeta, principalmente, mulheres entre 20 e 40 anos: a tireoidite de Hashimoto (uma doença autoimune, caracterizada por uma inflamação na tireóide causada por um erro no sistema imunológico). No pós-parto, mesmo mulheres sem doença de tireóide podem evoluir com quadro de excesso de função (Hipertireoidismo) ou evoluir direto para Hipotireoidismo, quando a glândula produz menos hormônio, podendo levar à tireoidite de Hashimoto.

Um estudo realizado pela endocrinologista Maria Fernanda Barca, especialista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que, no pós-parto, mulheres que apresentaram alterações ao ultra-som e ou anticorpos contra a tireoide positivos, têm sete vezes mais chances de desenvolver a tireoidite. “Durante a gravidez, o sistema imunológico fica alterado para não haver rejeição ao feto. Quando o bebê nasce, os anticorpos voltam à ativa e eles podem investir contra a tireóide como se esta fosse um órgão estranho – ‘inimigo’-, causando uma inflamação”, explica a endocrinologista Maria Fernanda Barca. “Isso pode acontecer já do 1º mês até um ano pós-parto e pode evoluir para a tireoidite crônica de Hashimoto”.

O estudo que fez parte da tese de doutorado da médica, foi publicado na revista Clinical Endocrinology e contou com a participação de 800 grávidas, das quais no pós-parto 13,8% apresentaram como positivo o exame de sangue que detecta a presença dos anticorpos anti-Peroxidase (anti-TPO) e alterações no ultrassom de tireóide. “Foram fatores determinantes que mostraram a predisposição para desenvolver a doença autoimune, a tireoidite pós-parto seguida de tireoidite de Hashimoto”, afirma a especialista.

Por isso a importância de um ultra-som bem feito. Segundo a Dra. Maria Fernanda, antes de apresentar alteração sanguínea, algumas mudanças já podem ser percebidas no diagnóstico de imagem com o acompanhamento desde a gestação.
“No estudo, identificamos também que das grávidas que desenvolveram a tireoidite pós-parto, por exemplo, 60% regrediram e 40% evoluíram para a  doença de Hashimoto”, diz a endocrinologista.
Nestes casos, a especialista indica o uso de métodos paliativos que podem contribuir significativamente para a qualidade de vida da mulher, tais como betabloqueadores, selênio e antidepressivos e quando necessário o uso de hormônio da tireóide (Levotiroxina).”

Tenho certeza que é uma matéria bem útil e que vale a pena as mamães que estão na tentativa darem uma olhadinha na tireoide, claro que não só para tentantes ou gravidinhas mas para nossa saúde de um modo geral, é legal ficar sempre atenta, já os sintomas são facilmente confundidos com depressão, o que no pós parto pode ser comum. Então vale resaltar mais uma vez e comunicar ao médico.

Beijos
Manú

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