Tenho que compartilhar essa nova fase que venho enfrentando com Vitória, já li tanto a respeito do "Terrible Two" que tenho medo que já esteja se aproximando (drama, mode ON) estamos vivenciando alguns momentos de opinião própria e forte, até aí tudo normal afinal ela já esta com 1 ano e 3 meses e já entende determinadas coisas, eu só não sabia que o famoso NÃO seria tão difícil de ser entendido.
Sua fase é de total curiosidade, o novo chama sua atenção como qualquer criança de sua idade eu procuro sempre desenvolver sua curiosidade e explicar aquilo que demonstra seu interesse. Mas, de um tempo pra cá ela tem estado um pouco irritada demais, adora brinquedos de encaixe e quando o bendito não encaixa ela joga longe e irritada faz uma breve reclamação e chora contrariada, eu pego o brinquedo encaixo e mostro a forma correta, ela tenta novamente e a birra passa. Sempre que se sente contrariada ela chora e mostra irritação aprendeu até a fazer alguns sons de reclamação.
Procuro não perder a cabeça, se não seremos duas com a mesma irritabilidade, as vezes é difícil a gente que é mãe, esposa, dona de casa aquele cansaço natural do dia a dia então é normal que percamos a paciência em determinadas situações, mas confesso que me policio muito pra que não ocorra, quando sinto que estou no limite respiro fundo e deixo que ela se acalme por si só, fico apenas olhando, quando ela percebe se acalma e para o momento da birra chama mamãe e vem direto pro meu colo, tento conversar contando 1,2,3 interiormente , como podemos conversar com uma criança de pouco mais de 1 ano é meio complicado, né?! Acabo distraindo com outras coisas, mostro o jeito certo, explico o motivo pelo qual fez a birra e passa, simples como se nada tivesse acontecido. Coisas de criança, eu sei!
Como lido com a situação, meu ponto de vista
Procuro conversar mesmo que não entenda e como é difícil conversar com uma criança de 1 ano, sempre tento explicar o que aconteceu, peço um abraço e um beijo em seguida eu digo mamãe desculpa, meu amor! Na teoria é lindo, eu sei, mas é assim que venho fazendo nem sempre ela me abraça ou beija, nem sempre para pra escutar e na maioria das vezes nem entende o que eu quero dizer, o importante é que tenho a certeza que estou dando o meu melhor e que essa fase mais cedo ou mais tarde irá passar esse tem sido meu mantra sempre que vejo uma birra se aproximando. Ainda não passei por isso em locais públicos e nem sei como será, vamos ver daqui pra frente.
Baseado no que estou passando resolvi pesquisar sobre o assunto e achei uma matéria ótima e vou postar aqui no blog, vamos conferir!
1 – O que são os Terrible Twos?
A adolescência do bebê, primeira
adolescência ou os “terrible twos” (terríveis dois anos, como citado na
literatura em inglês), é a fase em que a criança passa a se comportar de
modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que
outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear
diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à
mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz “não” para tudo,
resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as
decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um
brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre
do contra.
2 – Esse comportamento é comum em qual idade?
Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.
3 – Existe alguma causa?
A causa para esse período é simplesmente
o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de
idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno
seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se
perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera
uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem
dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos
dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma
tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si
como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela
quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo,
dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela
mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela
responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida,
ela diz: “Eu não quero!” Suponha que você está com pressa para ir a
algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que
você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua
solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É
uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao
mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer
desagradar seus pais – por mais que isso não pareça possível.
4 – Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?
Não há a necessidade de tentar evitar
esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de
modo construtivo com essa fase dos pequenos.
5 – Todas as crianças passam por isso?
Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.
6 – Como agir quando a criança se joga no chão e grita num lugar público?
Primeiramente, descarte palmadas, tapas,
puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar
conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o
contextualize sobre o passeio. Diga como espera que ele aja, o que ele
poderá fazer ou não etc. E conte as consequências para o seu mau
comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de
ajuda e reclamação de possíveis desconfortos.
Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.
7 – O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?
Esse “bater” normalmente é a expressão
do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante
ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas,
tristes, frustradas e chateadas – isso é natural do ser humano. Ao
longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão
esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a
lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir
de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos
pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações
frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos
para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo a lidar
com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos
de agir.
Quando ela bate em alguém, imediatamente
deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da
criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar , dizendo
que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é
inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá
consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que
essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a
criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que
falou.
8 - E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?
Em geral, as crianças recorrem a esse
tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos
adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse
comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possam se
preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há
show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar
comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou
uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno
do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro.
Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai
buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e
desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a
possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema
emocional que, aí sim, merece a atenção dos pais.
Se a criança começar a apresentar
comportamentos autodestrutivos frequentemente em situações cotidianas,
como se arranhar, bater em sua própria cabeça e puxar os cabelos, vale a
pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa
da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando
angústia.
9 – Como agir quando se está em público?
Não deixe que a opinião de pessoas
desconhecidas lhe afete. Ignore os olhares de reprovação, ou aqueles que
dizem: “ah, se fosse meu filho…”. Você conhece sua criança e deve
buscar o que é melhor para ela. Leia, busque informações sobre esta
etapa, converse com quem tem filhos nesta idade, procure quem possa
ajudar, crie sua técnica e adote um mantra: “é normal e vai passar, é só
manter a calma.”
10 – Cuidado!
Por mais difícil e irritante que esta
fase seja, saiba que ela passa e que a criança precisa de compreensão.
Portanto, evite sempre os castigos físicos, os tapas, beliscões e afins.
Queremos que a criança entenda que a violência não é um comportamento
aceitável, então, não podemos resolver a situação da mesma forma que
ela. Explique e negocie sempre. Se você estiver perdendo o controle,
respire fundo e afaste-se. Quando se sentir melhor, chame a criança e
converse. Mas nunca deixe uma crise sem resposta, ou a criança vai se
acostumar a não ter consequências para seus atos.
Fonte: Bebê Abril
E por aí, alguma mamãe passando pelo mesmo? To aceitando dicas, sugestões, ajuda, consultas...qualquer coisa!Hahahhahaha
Beijos,
Manú