Vitória caiu pela primeira vez, meu sentimento como mãe e como agir nesses casos

Eu tinha um post pronto, mas devido a algo que ocorreu hoje pela manhã decidi mudar de última hora e escrever sobre o ocorrido, talvez se torne um post chato sem atrativo, mas é um sentimento materno que tomou conta de mim.
Tudo começou bem cedinho, Vitória acordou por volta das 6:30 como de costume troquei a fralda, marido deu leite e fomos para nossa cama até umas 7:30, em seguida peguei Vitória coloquei no braço e o marido foi tomar banho, fomos até a cozinha coloquei Vitória na cadeirinha com cinto (essas da Fisher Price falei dela aqui) dei o brinquedo e me virei para lavar sua mamadeira, quando escuto um choro sem fim, me virei e vi Vitória no chão, isso mesmo ela caiu, foi tudo tão rápido não a deixei sozinha ela estava um pouco atrás de mim como sempre fiz, a cadeirinha não virou ela provavelmente inclinou e caiu, uma mistura de sentimento tomou conta, peguei minha bebê no braço tentei acalma-la o marido ouviu o choro e rapidamente perguntou o que houve, quando disse que ela caiu ele tentou nos acalmar, essa hora eu já estava querendo chorar junto com ela, aos poucos Vitória foi se acalmando e meu marido a pegou nos braços, passado o susto comecei a chorar, sei que não iria resolver, sei que ela estava bem, sei que acontece, a queda não foi grande foi o susto. Porem meu questionamento era como mãe, como ser humano, pode ate parecer exagero tenho certeza que toda mãe se cobra, e quando acontece algo com nossos filhos por culpa nossa mesmo que indiretamente nos sentimos as piores, quando percebi ela já estava rindo e brincando sem roxo nem sinal de vermelhidão como se nada tivesse acontecido, nunca aconteceu isso e a sensação de querer voltar no tempo me persegue até agora, só em imaginar a dorzinha que sentiu mesmo que por poucos minutos já me bate uma vontade imensa de chorar, agradeço a Deus peço livramento sei que ele colocou sua mão e amorteceu a queda.

Já havíamos lido sobre como proceder em casos de queda, fizemos exatamente como dizia e tudo não passou de um susto e um coração de mãe apertado.



Pra quem não sabe o que fazer caso isso ocorra, vou deixar registrado aqui no blog;

É preciso verificar se não há ossos quebrados, lesões internas ou uma concussão. Quedas podem ser graves em bebês, mas a boa notícia é que os ossos deles são mais flexíveis, portanto não se quebram tão fácil quanto os de crianças maiores. 

Se o bebê parece estar bem, agindo normalmente, o mais provável é que a queda não tenha tido consequências mais graves. Mas fique de olho nele durante as 24 horas seguintes, especialmente se ele tiver batido a cabeça. 

Siga seus instintos e prefira a precaução: se você acha que a queda foi muito grande, e que não é possível que ele não tenha se machucado, ou se o bebê estiver muito irritado ou agindo estranho, leve-o ao médico para um exame. 


Em que situações preciso levá-lo para o pronto-socorro?

Procure ajuda médica nos seguintes casos: 

• Se o bebê desmaiar. Caso você ache que ele não está respirando, grite por ajuda e faça manobras de ressuscitação imediatamente. Se você estiver sozinha com o bebê, primeiro faça a ressuscitação nele por dois minutos e depois telefone pedindo ajuda. 

• Se o bebê estiver sangrando e o sangramento não parar quando você pressiona uma gaze ou um pano sobre o ferimento. Batidas na boca às vezes sangram muito, mas nem sempre são graves. Pressione um pano limpo e dê alguma coisa gelada para o bebê chupar. O sangramento deve parar. 

• Se o bebê estiver respirando mas não reagir quando você fala com ele, ou se você não conseguir acordá-lo (mesmo que ele estivesse aparentemente bem depois da queda, mas apresente os sintomas horas mais tarde). 

• Se houver sinais de fratura: braço ou perna desalinhados, um pulso meio torto, ou quando o bebê dá indícios de que sente dor quando apóia o braço no chão ou faz algum movimento (talvez você só note isso horas depois da queda). 

• Se houver sinais de fratura no crânio: uma área "fofa" no osso, especialmente dos lados da cabeça (acima ou atrás da orelha); presença de sangue no branco dos olhos ou saída de sangue ou de um líquido cor-de-rosa pelo nariz ou pelas orelhas. 

• Se houver sinais de concussão (quando o cérebro é afetado pelo traumatismo ou batida na cabeça), como: pupilas desiguais, vômitos seguidos e sonolência maior que o normal. Dependendo da idade do bebê, observe se há mudanças no modo como ele engatinha ou anda, se ele parece mais fraco ou confuso, ou se há sinais de problemas de fala, visão ou coordenação motora. 

• Se o bebê não parar de gritar ou chorar depois de meia hora, por mais que você tente acalmá-lo. 

• Se o bebê tiver um corte que pareça profundo, especialmente no rosto e em partes do corpo que se movimentam muito. Talvez seja preciso dar pontos. Na dúvida, não espere até o dia seguinte: os pontos funcionam melhor quando dados em até oito horas após o acidente. 


É verdade que não devo deixar o bebê dormir depois da queda?

A vantagem de manter a criança acordada depois da queda é que fica mais fácil observar seu comportamento. Não é o fato de o bebê dormir que vai agravar a lesão, se houver uma. A questão é que um dos sintomas de que há problemas mais sérios em consequência de uma queda é justamente não conseguir acordar a criança. Daí a impressão de que o sono é o culpado. 

O que os médicos recomendam é procurar observar bem a criança. Caso o acidente tenha acontecido perto da hora de dormir, procure manter seu filho acordado por cerca de uma hora após a queda. Depois disso, pode deixá-lo dormir, mas o acorde cerca de duas horas depois, só para ver se ele responde (ele obviamente vai estar sonolento, se for no meio da noite. Desde que reaja, não há problema), e mais uma vez até o amanhecer. Se você for ficar mais tranquila, durma com ele. 

Depois do estresse da queda e de toda a choradeira, é normal que as crianças fiquem exauridas e precisem de uma soneca. Por isso, caso o acidente tenha acontecido durante o dia, deixe seu filho descansar mais ou menos depois de uma hora da queda, e procure acordá-lo depois da duração costumeira da soneca diurna. 

Se em qualquer momento você não conseguir acordar o bebê, leve-o ao pronto-socorro. 

Como cuidar do "galo"?

É normal surgir um galo bem grande em batidas na cabeça. Tente não se assustar, pois o galo é mais feio do que grave. A compressa com gelo envolto em um pano ajuda o inchaço a diminuir, mas não é imprescindível -- às vezes o bebê pode se assustar e gritar mais ainda, o que só vai piorar a situação de vocês dois. 

Se o bebê parecer estar com dor, você pode perguntar ao pediatra sobre a possibilidade de dar algum analgésico, como o paracetamol, na dose indicada. 

Fonte: Baby. BayCenter

Beijos,
Manú


Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Eu passei por isso, ela bateu a cabecinha na parede =\ eu fiquei desesperada, peguei ela no colo, lavei a cabeça com água fria p ela não dormir e depois comecei a chorar. Mas é desesperador mesmo, vc se sente a pior mãe do mundo e fica se culpando.
    Porém, como vc msm disse é normal acontecer, infelizmente nn podemos prever, mas o susto é grande msm.

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  2. Laura caiu dia 25 de Junho e meu relato é muito parecido com o seu! Como mãe pode se culpar tanto assim né, esse amor incondicional

    Beijos saudades de vcs. Greaças a Deus pelo livramento

    http://adoceesperadelaura.blogspot.com.br/2013/06/queda-e-o-coracao-em-pedacos.html

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