Tudo começou no domingo, isso mesmo domingo de dia das mães,Vitorinha acordou mais quieta e logo de cara já suspeitei que tinha algo de estranho (coração de mãe não se engana), mas meu marido achava que deveria ser sono já que ela acordou mais cedo do que o costume, as horas passaram e ela tirou uma soneca após o almoço (raridade por aqui) meia hora de soneca e acordou chamando pela mamãe, senti ela um pouco quente e resolvi verificar 37,5 tínhamos um almoço na casa da minha sogra e como ela aparentemente estava bem resolvemos ir, brincou, comeu, correu e nessas alturas já não tinha mais febre e já fiquei mais tranquila, demos uma voltinha e pelas 17:00 chegando perto de casa senti que a febre estava voltando e não deu outra 38,0 dei um antitérmico esperei mais um pouco e dei um banho, dormiu e durante a noite ficamos monitorando que oscilava entre 37,5 e 38,0 tenho medo de febre e de tudo relacionado a ela principalmente nessa ocasião que Vitória não demonstrava nenhum outro sintoma, isso me deixava mais assustada.
Não gosto de levar Vitória para hospitais na verdade só levei por duas vezes e na marra (praticamente) uma por alergia que teve a um produto e outra quando suspeitamos que estaria com catapora e não passou de reação alérgica a picada de mosquito, mas enfim... Amanheceu, liguei para o pediatra numero 2 (quem não sabe da nossa saga é só clicar aqui ) e fomos para o seu consultório aonde ele examinaria de perto (nosso "pedianjo" faz o tipo de que primeiramente quer ver e depois baseado no que ja viu a gente fica se comunicando por telefone ou retorna se preciso, mas nada de consulta por telefone ele gosta de ver o paciente e eu prefiro assim também.).
Garganta vermelhinha e uma febre de 37,8 substituiu o antitérmico e pediu que ficássemos monitorando a febre caso aparecesse outros sintomas entrasse em contato. 48h foi o tempo máximo que ele deu para febre sumir (se fosse apenas uma febre) não receitou outro remédio por não ter o que passar, afinal ela estava bem.
E assim fizemos remédio dado, febre baixou e marido seguiu para o trabalho, ficamos em casa e nenhum outro sintoma apareceu. No dia seguinte a febre voltou, baixinha mas estava "lutando" com o remédio, continuei passando para o pediatra o ocorrido e monitorando o decorrer do dia.
Já no dia seguinte foi que o bicho começou a pegar, durante o dia ela começou a tossir, chorar, não dormir direito, não comer e pra não comer é por que não está bem comecei a entrar em pânico
E lá vamos nós, arruma Vitória daqui dali, meu marido tadinho sem puder acompanhar tinha um projeto pra ser entregue no mesmo dia caso contrário a empresa seria multada e ele é desses pais que querem saber todos os pontos e vírgulas que o medico disse e blá, blá...Chegando na nossa "pedianjo" numero 1 ela fez todasss as perguntas, expliquei todo o ocorrido e na hora do exame não deu outra Vitorinha estava com ESTOMATITE na hora pensei (santa ignorância) ai meu Deus ela ta com algum problema no estomago? Perguntei o que era, se era grave, como pegou...essas três perguntas de uma única vez sem respirar. Calmamente, a médica explicou que se tratava de aftas por toda a garganta e que provavelmente pegou de outra criança ao qual tenha tido um contato bem próximo e que em nossa primeira consulta (com o pedianjo numero 2) não havia sido diagnosticada por que as aftas surgem a partir do segundo dia e que os primeiros sintomas são de febre e dores de garganta já a tosse e a coriza foi adquirida pela baixa imunidade devido a estomatite.
Saí aliviada e morrendo de peninha da minha gordinha, se uma afta já incomoda imagina várias? È pra chorar, mas graças a Deus nesse ponto levanto as mãos para o céu, minha Vitória não é de ficar abatida ou desesperada quando está doente, ela só quer meu colo tudo é comigo fica manhosinha, coisa de criança e só...comprei seus remédios e fomos para casa, dei a primeira dosagem e sabia que meu marido só iria retornar no dia seguinte por conta da tal entrega, eramos só nós duas pela primeira vez noite a dentro e DOENTE, aquilo dava um certo medinho, mas sabia que com fé em Deus nada daria errado, bem cedinho ela dormiu e 10m depois acordou chorando e tossindo muito, poucos minutos depois vomito e aí deu inicio a uma longa noite, no inicio foi bem desesperador, afinal limpar berço, criança, se limpar, acalmar bebê...mas, eu precisava manter a calma e coloca-la para dormir novamente já que chorava de sono.
Consegui fazer tudo e lá estava dormindo novamente, fiquei de prontidão e a qualquer sinal eu correria e acalmava minha gordinha. E o meu marido o tempo todo comigo pelo WhatsApp e lá pelas 2 e pouquinho acordou novamente e assim foi nossa noite, pelas 6 meu marido chegou eu estava completamente acabada precisava dormir 1h no mínimo já estava nessa a 4 dias e quando meu marido disse "descanse que eu to aqui" (multiplica senhor) eu literalmente apaguei, quando acordei aproximadamente 1h depois ela continuava dormindo e meu marido estava no "cafofo" ao lado do berço, levei ele para cama e dormimos novamente pelas 10:00 ela acordou nos chamando e aparentemente estava bem melhor não tinha o que fazer era só seguir com a medicação e esperar os 8 dias que a médica deu para ficar tudo OK.
Graças a Deus ela já está quase 100%, o que mais incomoda é a tosse que só aparece de madrugada, mas o remédio já esta fazendo efeito e aos poucos começa diminuir a frequência.
Tudo é difícil principalmente quando nossos filhos não estão bem, mas agradeço a Deus pela sua vida e por Nossa Senhora ter me orientado e dado calma e paciência para fazermos tudo certinho, nessas horas qualquer desespero só dificulta ainda mais as coisas.
Obrigada a todas que desejaram melhoras para minha Vitorinha, já estamos aqui novamente e tudo segue perfeitamente bem pra graça de Deus.
Beijos,
Mnaú
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